O primeiro cócó do resto da minha Vida!

Os meus caros amigos cibernautas devem estar a questionar-se porque é que, na véspera de Natal, eu escrevo um poste que tem como título "O primeiro cócó do resto da minha vida!". Porque é verdade!

Hoje de manhã acordei, dirigi-me à casa de banho e recostei o meu rabo na mais recente aquisição cá da casa(não é o balde amarelo)...

Eu sei...eu sei que é piroso...eu também o achei quando a minha mãe e o meu irmão decidiram comprá-lo, ontem no Lidl (AKA Lidér).

Tudo se passou quando estávamos os três às compras no Lidér e eu disse, no meu tom irónico: "Olha este tampo de sanita tããão giro!" E o meu querido irmãozinho diz: "Mas olha que é de madeira."..."Mas olha que é de madeira."! Como se o facto do tampo ser de madeira justificasse, de alguma maneira, o seu desenho. Conversa puxa conversa e lá trouxemos o tampo.

Mas há que dizê-lo: é um tampo muito prendado no que toca a pormenores curiosos. Comecemos pelo tampo, enquanto fechado. Denotai nas espreguiçadeiras na praia, à beira mar. Consigo mesmo imaginar-me ali deitado, bebericando um drinki, acompanhado com uma moça toda jeitosa. Para terminar o capítulo "Sanita fechada", reparem no rebordo desfocado, dando a sensação de sonho parasidíaco. Isto, meus amigos, é pura poesia...

Ah! Mas o que é isto!? Um barco!? Estarei eu todo nu, numa esplanada do Meco, a mirar o horizonte!? Não. Posso estar todo nu, mas na minha casa de banho, a mirar a sanita! Graças a este pormenor do barquinho à vela, nós, os homens cá da casa e para desespero da minha mãe, já organizámos um concurso de tiro ao alvo...não...é mentira...ninguém me acompanha nestas ideias maravilhosas.

Portanto, como vocês podem ver, com este assento, a minha vida mudou radicalmente, no que toca a necessidades fisiológicas que necessitem de uma sanita. Principalmente, aquelas que requerem a minha pessoa lá sentada...é que eu sou daquelas pessoas que fica sentada na sanita muito tempo depois de já ter feito o que tinha a fazer, geralmente a ler, seja o Hamlet, o Tintim e as Jóias de Castafiore, ou a revista Caras.